Vela e Lamparina

As velas e as lamparinas que se acendem são símbolos do nosso espírito e da nossa alma, que devemos acender com a chama celeste. Quando os tivermos acendido, também poderemos acender outros espíritos e outras almas à nossa volta, tal como acontece nas igrejas na manhã de Páscoa. Cada fiel tem uma vela na mão; o sacerdote começa por acender um círio, o oficiante mais próximo, que o assiste, acende nele o seu; depois, um a seguir ao outro, cada fiel acende a sua vela na de quem está ao seu lado. Assim, dir-se-ia que o fogo, passando de mão em mão, está em andamento, até que a igreja fica cheia de uma imensidão de pequenas chamas. Numa Escola Iniciática, nós aprendemos a acender o nosso espírito e a nossa alma no fogo divino. E, depois de os termos acendido, alimentamos continuamente a sua chama, para que outros espíritos e outras almas possam vir acender-se também nesse fogo. MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV

domingo, 25 de março de 2018

O ReiKi e a moda

Há muito quem queira ser iniciado em Reiki seja porque está na moda, seja porque julga ter encontrado “ali” a fórmula mágica para os seus problemas, seja porque julga ser um investimento no futuro (quem sabe se um dia ficará desempregado e tem uma fonte de rendimento), seja por tantas outras coisas que não importa, por agora, desbravar.

O importante, o cerne deste assunto é que os ardentemente desejosos de se iniciarem em Reiki estão convencidíssimos de que serão mestres do conhecimento. Pois não são!

Ser iniciado significa conhecer, trabalhar, crescer, evoluir, responsabilidade e humildade.

Não faço julgamentos, mas a verdade é que um verdadeiro iniciado só o é quando começa a expandir a sua consciência, quando vive em pleno e diariamente a sua iniciação. É fácil? Não. Leva tempo? Depende do ritmo de cada um, mas sim, leva sempre algum tempo.

O conhecimento é fundamental mas a vontade de o possuir vai crescendo na mesma proporção em que o vamos adquirindo. E quanto mais conhecemos mais vontade teremos de aprender. A inquietação de aprender vai moendo o nosso interior. À inquietação advém a tranquilidade da interiorização de que o Caminho faz-se aprendendo e apreendendo.

Façamos o Caminho serenamente, ao ritmo de cada um e na proporção exacta das nossas capacidades. Sem esmorecer e com convicção.

“Quando uma pessoa se dedica a transformar o seu mundo interior, a vida passa rapidamente da trivialidade para o reino do extraordinário”. In “O monge que vendeu o seu Ferrari”

A Árvore