Vela e Lamparina

As velas e as lamparinas que se acendem são símbolos do nosso espírito e da nossa alma, que devemos acender com a chama celeste. Quando os tivermos acendido, também poderemos acender outros espíritos e outras almas à nossa volta, tal como acontece nas igrejas na manhã de Páscoa. Cada fiel tem uma vela na mão; o sacerdote começa por acender um círio, o oficiante mais próximo, que o assiste, acende nele o seu; depois, um a seguir ao outro, cada fiel acende a sua vela na de quem está ao seu lado. Assim, dir-se-ia que o fogo, passando de mão em mão, está em andamento, até que a igreja fica cheia de uma imensidão de pequenas chamas. Numa Escola Iniciática, nós aprendemos a acender o nosso espírito e a nossa alma no fogo divino. E, depois de os termos acendido, alimentamos continuamente a sua chama, para que outros espíritos e outras almas possam vir acender-se também nesse fogo. MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV

sábado, 22 de dezembro de 2018






Inverno – elemento água

Tempo de abrandar e nos resguardarmos. Tempo de apreciar o ambiente de casa, a família e os amigos, procurando o conforto da lareira.
Precisamos aquecer e alimentar as energias Yang do corpo.
O sabor da época é o salgado, próprio dos alimentos mais calóricos e que nos regulam o peso.
Os órgãos associados são os rins e a bexiga que regulam os fluidos internos, incluindo a tensão arterial.
As fobias como medo de espaços fechados ou abertos e a ansiedade têm origem na disfunção dos rins.


Relógio biológico: 17.00 - 19.00


Os rins, os ossos e o sangue são prejudicados pelo medo; contrapomos com o sorriso interno.
Imagina um oceano azul e um fogo sob este oceano.
Visualiza uma luz azul evaporando-se do oceano, absorve a energia do mar e sorri para esta luz, para a bexiga, útero, ovários, próstata, testículos e rins.
Sente estes órgãos expandirem-se e permite que uma sensação de delicadeza e serenidade se estenda pelo corpo, especialmente em direcção ao fígado.










"Primavera, verão, outono e inverno... Estas quatro estações encontram-se na nossa vida. A primavera, com as suas primeiras folhas e as suas flores, passa muito depressa. O verão é borbulhante, agitado por paixões. Com o outono, tudo se apazigua; é o melhor período, aquele em que o homem, finalmente senhor de si mesmo, é capaz de dar frutos. O inverno, a estação do frio, do despojamento, aparentemente não é muito agradável; mas tudo depende do modo como as estações anteriores foram vividas.

É interessante estudar como se pode estabelecer uma correspondência entre as quatro estações e os quatro períodos da vida. A primavera é a infância, a vida que jorra, o crescimento; o verão é a adolescência, com a descoberta do amor; o outono é a maturidade, na qual, finalmente, a sabedoria se manifesta. Quanto ao inverno, é a velhice, que traz a verdade... Para muitos, infelizmente, a triste verdade, pois, no momento de deixarem a terra, já não podem ter ilusões. Portanto, é isto: a vida, o amor, a sabedoria e a verdade..."

Omraam Mikhaël Aïvanhov