Vela e Lamparina

As velas e as lamparinas que se acendem são símbolos do nosso espírito e da nossa alma, que devemos acender com a chama celeste. Quando os tivermos acendido, também poderemos acender outros espíritos e outras almas à nossa volta, tal como acontece nas igrejas na manhã de Páscoa. Cada fiel tem uma vela na mão; o sacerdote começa por acender um círio, o oficiante mais próximo, que o assiste, acende nele o seu; depois, um a seguir ao outro, cada fiel acende a sua vela na de quem está ao seu lado. Assim, dir-se-ia que o fogo, passando de mão em mão, está em andamento, até que a igreja fica cheia de uma imensidão de pequenas chamas. Numa Escola Iniciática, nós aprendemos a acender o nosso espírito e a nossa alma no fogo divino. E, depois de os termos acendido, alimentamos continuamente a sua chama, para que outros espíritos e outras almas possam vir acender-se também nesse fogo. MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV

terça-feira, 6 de março de 2018

O nosso corpo de Luz













A Importância da Percepção Holística do Homem


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Para perceber como se comunicam e exercem influência entre si os corpos que integram o Homem enquanto Ser Holístico, ( que só pode ser compreendido na totalidade do seu ser, levando em consideração as partes e suas inter-relações) vamos relembrar os conhecimentos que nos foram transmitidos logo aquando da Iniciação e 1º Nível de Reiki, sobre  o corpo físico; corpo emocional; corpo mental; corpo espiritual/astral (corpos inferiores) e o Eu  Causal, o Eu Búdico e o Eu Mental Superior ( corpos superiores).


Imaginemos uma pessoa que reduz o entendimento sobre si própria ao corpo físico, recusando a ideia do Ser holístico e para quem o que existe e é essencial  resume-se ao que é visível aos olhos, à realidade que os nossos sentidos físicos são capazes de apreender.


Esta visão do Homem de si mesmo vai condicionar a sua visão do mundo e a razão da nossa existência, enquanto espécie e indivíduos. Se a percepção que temos do nosso Ser se resume ao corpo físico, a razão da nossa existência esgotar-se-á também nessa dimensão e a nossa Missão será reduzida apenas à necessidade de satisfação material e do instinto, de subsistência e/ou sobrevivência na matéria.


Pelo contrário, se aceitarmos que o Homem é um Ser Holístico, composto por vários corpos, com diferentes composições e funções, então temos de nos questionar: porquê? Porque razão o Universo nos fez assim? Desde logo uma resposta surge, por contraposição à dimensão material do ser e da existência: porque há uma realidade para além da matéria, porque a existência não se basta na dimensão material e o Homem tem de vir apetrechado de corpos que lhe permitam viver nessas dimensões, não se bastando com o corpo físico.


Mas porque é que a concepção material da vida e da existência não nos basta? Pela própria noção de matéria! Os defensores da primeira visão dirão que matéria é tudo o que tem massa e ocupa espaço. Mas para que a matéria, composta por átomos, possa concentrar-se, formando uma massa e ocupando um espaço de forma estável ou concentrada, é preciso que haja uma força que seja o factor de união e que mantenha as diferentes partículas de que é composta estável. Essa força é a Energia, quando vibra numa baixa frequência, como nos revelou a física quântica e Einstein. Então, se a própria matéria é energia condensada, vibrando em baixa frequência, o Homem ser físico/material também é energia. Enquanto Ser Energético e vibracional, que emite e recebe energia, o seu Corpo não se pode esgotar no corpo físico. Então partimos à descoberta das ferramentas com que o Universo nos dotou, para existirmos enquanto Seres Energéticos, compostos por um Corpo que é a Unidade formada pelos corpos que vamos estudar, que comunicam e se influenciam.


Por isso entendo que a forma como respondemos à pergunta “de que sou feito? Sou apenas corpo físico? Ou sou algo mais?” é o ponto de partida para a nossa visão da realidade e do Mundo, pois vai abrir ou fechar os horizontes da nossa visão da realidade, pois quem aceita o Homem como um Ser que não se resume ao corpo físico, terá uma visão da Existência, da sua Origem e Missão de Vida (s), que não se esgota na dimensão da matéria e na satisfação das necessidades físicas. A nossa visão do Homem enquanto um Ser que não se esgota no corpo físico, também influenciará a nossa postura perante a Vida e a Morte, pois se acreditamos que somos algo mais do que um corpo físico, há algo de nós que perdura para além da morte, em particular os Três Corpos Superiores.


Daí o mote que gostaria de lançar, para percebermos a importância e implicações deste nosso tema:

A visão do Homem na sua dimensão holística, composto por vários corpos, que não se esgotam no corpo físico,

é o ponto de partida para definirmos a nossa visão sobre a razão da nossa existência, que irá determinar a forma como encaramos a nossa Origem, Missão, a Vida e a Morte”.