Meditação taoísta (com a dificuldade atingir a facilidade)
Envolve a contemplação directa da natureza.
A mente livre de pensamentos, reconhece-se como parte do mundo natural, não como um ser superior com o direito a explorar e a destruir, mas como elemento inerente ao mistério divino e inseparável do Tao, que é a consciência que penetra em todo o lado.
O espaço
Quando estiveres a meditar, descompromete-te.
Quando passares à sala de meditação descalça-te, pois estás a caminhar em solo sagrado. Tira os sapatos e tudo aquilo que te preocupa, entra desocupado.
Arranja um lugar (melhor perto da natureza), um cantinho especial para meditar e esse lugar tornar-se-á meditativo porque toda a espécie de acto cria a sua própria vibração.
Conforto
Utiliza uma postura em que possas esquecer o teu corpo.
Se não estás confortável no teu corpo não podes aspirar a outras bênçãos que pertencem a outras camadas mais profundas – falhada a primeira camada, todas as outras falham. Se queres ser feliz então começa logo no início, começa a meditar a partir do ponto mais fácil.
Os três elementos essenciais
Existem vários métodos de meditação, eles diferem na sua constituição mas os seus fundamentos são: descontracção, observação e uma atitude de não julgamento, então muito lentamente desce sobre ti um grande silêncio.
Sê divertido
Para milhões de pessoas a meditação é vista como uma coisa muito séria, muito obscura que comporta algo de eclesiástico, é visto como se fosse para pessoas tristes.
Um individuo meditativo é divertido, para ele a vida é uma brincadeira; ele desfruta-a.
Aprecia a inconsciência
Enquanto estás consciente desfruta; enquanto estás inconsciente desfruta, nada está errado.
Sê paciente
Não tenhas pressa. Lanças-te a semente, agora espera, senta-te e observa o que acontece.
A semente vai abrir, vai florir.
Pesquisa, compilação, e orientação do ramo, Jorge Fernandes