Vela e Lamparina

As velas e as lamparinas que se acendem são símbolos do nosso espírito e da nossa alma, que devemos acender com a chama celeste. Quando os tivermos acendido, também poderemos acender outros espíritos e outras almas à nossa volta, tal como acontece nas igrejas na manhã de Páscoa. Cada fiel tem uma vela na mão; o sacerdote começa por acender um círio, o oficiante mais próximo, que o assiste, acende nele o seu; depois, um a seguir ao outro, cada fiel acende a sua vela na de quem está ao seu lado. Assim, dir-se-ia que o fogo, passando de mão em mão, está em andamento, até que a igreja fica cheia de uma imensidão de pequenas chamas. Numa Escola Iniciática, nós aprendemos a acender o nosso espírito e a nossa alma no fogo divino. E, depois de os termos acendido, alimentamos continuamente a sua chama, para que outros espíritos e outras almas possam vir acender-se também nesse fogo. MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV

segunda-feira, 12 de março de 2018

A Lira de Sete Cordas


A Lira de Sete Cordas

Uma lenda conta que o profeta Orfeu recebeu do Deus Apolo uma lira de sete cordas com poderes mágicos. Quando ele cantava acompanhado desse instrumento, encantava os deuses e os homens, amansava as feras e até conseguia comover os rochedos.
Na realidade, nós já possuímos esta lira de sete cordas que fez sonhar tantos músicos e poetas. Sim, nós possuímo-la, pois cada um de nós é ele próprio essa lira. 
As sete cordas que a compõem representam os nossos sete corpos: físico, etérico, astral, mental, causal, búdico e átmico. Cada corda, cada corpo, possui a sua própria vibração e tem por função pôr-nos em comunicação com uma determinada região dos mundos visíveis e invisíveis e com os seus habitantes. 
Para podermos estabelecer uma relação harmoniosa com essas regiões, nós devemos trabalhar todos os dias sobre os nossos diferentes corpos, e esse trabalho chama-se purificação, iluminação, ressurreição.





Omraam Mikhaël Aïvanhov  (Blog Caminho do Coração, etiqueta Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov)