Há muito quem queira ser iniciado em Reiki seja porque está
na moda, seja porque julga ter encontrado “ali” a fórmula mágica para os seus
problemas, seja porque julga ser um investimento no futuro (quem sabe se um dia
ficará desempregado e tem uma fonte de rendimento), seja por tantas outras
coisas que não importa, por agora, desbravar.
O importante, o cerne deste assunto é que os ardentemente
desejosos de se iniciarem em Reiki estão convencidíssimos de que serão mestres
do conhecimento. Pois não são!
Ser iniciado significa conhecer, trabalhar, crescer, evoluir,
responsabilidade e humildade.
Não faço julgamentos, mas a verdade é que um verdadeiro
iniciado só o é quando começa a expandir a sua consciência, quando vive em
pleno e diariamente a sua iniciação. É fácil? Não. Leva tempo? Depende do ritmo
de cada um, mas sim, leva sempre algum tempo.
O conhecimento é fundamental mas a vontade de o possuir vai
crescendo na mesma proporção em que o vamos adquirindo. E quanto mais
conhecemos mais vontade teremos de aprender. A inquietação de aprender vai
moendo o nosso interior. À inquietação advém a tranquilidade da interiorização
de que o Caminho faz-se aprendendo e apreendendo.
Façamos o Caminho serenamente, ao ritmo de cada um e na
proporção exacta das nossas capacidades. Sem esmorecer e com convicção.
“Quando uma pessoa se dedica a transformar o seu mundo
interior, a vida passa rapidamente da trivialidade para o reino do
extraordinário”. In “O monge que vendeu o seu Ferrari”
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